Nos últimos anos, foi possível verificar um interessante fenômeno. Empresas com pouco tempo de vida, sem qualquer receita e valuation baixíssimo são adquiridas por gigantes da tecnologia do Vale do Silício por etiquetas que chegam à marca de milhões de dólares.
O fenômeno é denominado acqui-hiring, neologismo usado para definir a aquisição (“acquisition”), por parte de grandes empresas, de startups em early-stage, pouco tem a ver com o interesse dessas companhias no modelo de negócios da startup ou em seu MVP (minimum viable product) inovador. Do contrário, aquisições dessa magnitude são realizadas unicamente com a intenção de obter para si talentos contidos e escondidos no âmbito de empresas recém-nascidas que buscam colocação rápida e escalável no mercado (“hiring”).
Quaisquer aquisições, portanto, que tenham como motivação principal a aquisição de novos talentos estarão enquadradas, portanto, no instituto de acqui-hiring