Pular para o conteúdo
Início » Investimento-anjo: o que você precisa saber

Investimento-anjo: o que você precisa saber

Investidores anjos são investidores que atuam como pessoa física ou jurídica de modo a investir recursos próprios, focados em repassar seu conhecimento e experiência para a startup. Esse tipo de investidor costuma ser algum empreendedor de sucesso ou alguém que busca uma startup no seu segmento de atuação, pois age como um mentor ou consultor para o negócio do qual possui expertise. A lógica por trás do investidor anjo é aplicar um baixo montante de seu patrimônio para aumentar as chances de sucesso do negócio, através do investimento de capital, de conhecimento e de sua rede de contatos. 

Nesse sentido, apesar do nome e do aparente propósito moral, os investidores anjos exigem contrapartidas ao investimento que é, em geral, a participação minoritária na sociedade. Ademais, é bem comum encontrar grupos desse tipo de investidor para dividir os riscos financeiros e potencializar o impacto gerado pela experiência de cada um deles no negócio. 

Quais as desvantagens do investidor-anjo?

Além de exigir participação na sociedade, irão exigir diversos direitos para alcançar algum grau de influência no negócio. Dessa forma, considerando que tal investidor estará focado em oportunidades de vender a participação que adquiriu – eventos de liquidez -, podem tomar atitudes para trocar a administração ou forçar uma venda de controle por parte dos fundadores. 

Sob outra perspectiva, esse tipo de investimento é ideal para startups no início dos estágios operacionais, ou seja, que possuem um modelo de negócio que de alguma forma está validado e operacional, mesmo que minimamente, porém que não possuem caixa. Desse modo o investidor entra na sociedade para impulsionar a transformação do protótipo no produto final. Além disso, não há tributação sobre o investimento realizado, entretanto, pode haver sobre os dividendos recebidos.  

O N8 resume para você:

  1. Geralmente é esse investimento ocorre em grupo, com o Lead investor
  2. O investidor não é executivo do negócio
  3. Posição minoritária
  4. Investimento, em média, entre 200 mil a um milhão de reais
  5. Há transferência de know-how e networking 
  6. O prazo máximo é de sete anos de contrato
  7. O investimento não é tributado, mas pode haver tributação sobre os dividendos
  8. Há o direito de venda conjunta

Dessa forma, o investidor-anjo é extremamente vantajoso para realizar ajustes e para colocar o negócio para “girar”. Porém, a depender de sua participação na sociedade, podem realizar algumas exigências para deter algum controle sob a startup.